A alta profissionalização através dos avanços tecnológicos na lavoura é uma tendência mundial, mas que explica perfeitamente o êxito e as estatísticas do agro brasileiro. Tal combinação representou, somente em 2020, um total de quase R$ 3 trilhões em investimentos na área, e um crescimento de 24,3% em um período extremamente turbulento e afetado pela crise pandêmica.
De acordo com um mapeamento realizado pela Embrapa, o Brasil conta hoje com cerca de 1.574 agtechs, ou seja, startups que atuam no setor do agronegócio. Para além do velho clichê do país que possui condições climáticas ideais, insumos naturais de fácil acesso e áreas de larga extensão aptas ao cultivo das mais diferentes safras, é factível que existem muitas pesquisas, empreendimentos e trabalhadores inovadores espalhados pelos quatro cantos de nosso território.
É possível citar conquistas benéficas e produtivas como a adoção do sistema plantio direto (SPD), estratégias que envolvem o uso e reuso da água no campo, além do pioneirismo na concepção das lavoura-pecuária-floresta, promovendo o intervalo entre as colheitas e fazendo a rotação das culturas com plantas de cobertura a fim de manter o solo saudável para semear.
Dessa maneira, todos nós somos contemplados pelo avanço e desenvolvimento da agricultura que, além de ser fonte de renda de milhares de pessoas e principal contribuinte do PIB nacional, leva alimento e tendências para todo o canto do mundo.
